
Ainda no espírito do cinema clássico português dos anos 30 e 40, em especial na categoria de comédia, é impossível passar ao lado do "Pátio das Cantigas". Fica aqui este post para dar a conhecer ou relembrar este clássico.
"O Pátio das Cantigas é um filme português de 1942, realizado por Francisco Ribeiro que tem lugar num típico bairro lisboeta por ocasião das festas dos Santos Populares, através de um fabuloso jogo de equívocos e duplos sentidos numa comédia inesquecível, com Vasco Santana, António Silva e Ribeirinho.
Com António Silva, António Vilar, Armando Chagas, Barroso Lopes, Carlos Alves, Carlos Otero, Eliezer Kamenesky, Francisco de Castro, Francisco Ribeiro, Graça Maria, Laura Alves, Maria da Graça, Maria das Neves e Vasco Santana.
O Pátio das Cantigas de 1941, é uma das mais célebres e amadas comédias populares do cinema português. Convergência de grandes talentos da época o filme de Ribeirinho, produzido pelo seu irmão António Lopes Ribeiro e pelos dois escrito de parceria com Vasco Santana, assenta acima de tudo num primoroso jogo de diálogos, com duplos sentidos e um irresistível sabor revisteiro, bem como num lote admirável de grandes comediantes. Ribeirinho, A. Lopes Ribeiro e Vasco Santana captaram e registaram com humor e sensibilidade toda a atmosfera lisboeta, bairrista e popular por ocasião das festas dos Santos Populares, a partir de um punhado exemplar de personagens tipificadas, envolvidas nas suas querelas, confrontos e desejos pessoais. Tudo isto, servido por uma realização discreta e eficaz num filme que conta com gags memoráveis, como o de Vasco Santana regressando a casa bêbado e tentando obter lume de um candeeiro da via pública, que lhe vai servir de "guia" até chegar à cama. Mas o que há de mais notável em O Pátio das Cantigas é sem dúvida o espantoso jogo da representação, do mau génio e arrogância de António Silva às atribulações do tímido Ribeirinho, passando pelas calinadas, verbais e melódicas («Evaristo tens cá disto», ficou célebre), de Laura Alves e, acima de tudo, pela alegria ébria e pela insolência provocadora de Vasco Santana.
Com António Silva, António Vilar, Armando Chagas, Barroso Lopes, Carlos Alves, Carlos Otero, Eliezer Kamenesky, Francisco de Castro, Francisco Ribeiro, Graça Maria, Laura Alves, Maria da Graça, Maria das Neves e Vasco Santana.
O Pátio das Cantigas de 1941, é uma das mais célebres e amadas comédias populares do cinema português. Convergência de grandes talentos da época o filme de Ribeirinho, produzido pelo seu irmão António Lopes Ribeiro e pelos dois escrito de parceria com Vasco Santana, assenta acima de tudo num primoroso jogo de diálogos, com duplos sentidos e um irresistível sabor revisteiro, bem como num lote admirável de grandes comediantes. Ribeirinho, A. Lopes Ribeiro e Vasco Santana captaram e registaram com humor e sensibilidade toda a atmosfera lisboeta, bairrista e popular por ocasião das festas dos Santos Populares, a partir de um punhado exemplar de personagens tipificadas, envolvidas nas suas querelas, confrontos e desejos pessoais. Tudo isto, servido por uma realização discreta e eficaz num filme que conta com gags memoráveis, como o de Vasco Santana regressando a casa bêbado e tentando obter lume de um candeeiro da via pública, que lhe vai servir de "guia" até chegar à cama. Mas o que há de mais notável em O Pátio das Cantigas é sem dúvida o espantoso jogo da representação, do mau génio e arrogância de António Silva às atribulações do tímido Ribeirinho, passando pelas calinadas, verbais e melódicas («Evaristo tens cá disto», ficou célebre), de Laura Alves e, acima de tudo, pela alegria ébria e pela insolência provocadora de Vasco Santana.
Sinopse
Num típico pátio lisboeta, por altura das festas dos Santos Populares, um punhado de gente simples vive o seu quotidiano, os seus sonhos, desilusões, paixões, ciúmes e alegrias numa atmosfera quase encantada. Alfredo é um bom rapaz cujo irmão Carlos, um estouvado, namora a frívola Amália. A irmã desta, Suzana, ama por sua vez Alfredo. Narciso, o pai de Rufino e seu sócio na leitaria do bairro, é um bêbado crónico e um virtuoso da guitarra. Rosa, uma bem disposta viúva que vende flores, é por sua vez cortejada por Narciso e pelo intratável e arrogante Evaristo, o merceeiro, pai da invejosa e mimada Celeste. A rivalidade entre Narciso e Evaristo vai ao rubro numa noite de bailarico no pátio que termina numa autêntica batalha campal. Por fim tudo se compõe entre os vários pares amorosos e no pátio a vida segue serenamente."
fonte: wikipédia
imagem: Cartaz de "O Pátio das Cantigas" de Francisco RibeiroConheça mais sobre este filme em http://www.amordeperdicao.pt/basedados_filmes.asp?FilmeID=136
Veja alguns excertos aqui:
- Vasco Santana e o candeeiro: http://www.youtube.com/watch?v=2Y2N6HMmgM4
- António Silva: http://www.youtube.com/watch?v=OFkn8W2T7XY
- Ribeirinho e Maria da Graça: http://www.youtube.com/watch?v=0mbSvHEdaZQ
1 comentário:
Minha querida amiga Ana!
Primeiro obrigada pelo seu comentário referente ao Ferrari que fiz para o meu netinho!...
Sabe, nós as vóvós fazemos tudo por estas coisinhas lindas que nos preenchem o coração!...
Agora vou deixar-lhe aqui o meu agradecimento por todos estes posts sobre estes filmes tão antigos, mas sempre tão actuais...
Eu...ainda continio a adorar!
Os artistas eram excepcionais!
Obrigada por nos reavivar a memória coom coisas tão lindas!
Um beijinho grande para si!
Cassilda
Enviar um comentário