30/04/2009

Arte que se lê: "O Livro Básico dos Chakras" de Naomi Ozaniec


A curiosidade é uma qualidade. Fomenta a vontade de aprender mais, explorar, aumentar o conhecimento. Agrada-me especialmente que exista actualmente tanto interesse e curiosidade sobre temas mais alternativos que vão desde os chakras, às várias terapias alternativas, à física quântica, e por aí fora.


Considero este livro de grande valor para quem esteja interessado no tema chakras. Para quem não conhece e quer estabelecer contacto com este tema pela primeira vez é uma excelente introdução, pois é sintético, e a autora utiliza uma linguagem clara e perceptível para qualquer pessoa.

Mesmo para quem conhece o tema, este continua a ser um bom livro que, embora pequeno é bastante completo e coerente.


"O que são os chakras? Onde estão localizados? Como o conhecimento deles pode nos ajudar? De que modo poderemos trabalhar com a sua energia? Representam eles um caminho para a iluminação?

Estas e muitas outras perguntas são respondidas neste livro. Ele foi escrito para introduzir o leitor numa vasta área do conhecimento. O Livro Básico dos Chakras apresenta as directrizes teóricas e práticas para o trabalho com esses centros de energia.


Escrito de maneira clara e didáctica, este livro é um precioso guia para quem se quer apronfundar seriamente no estudo dos diferentes chakras, contendo sugestões suficientes para o leitor delinear um programa de trabalho para cada um deles. O leitor poderá ainda combiná-lo com as afirmações, os remédios florais do Dr Bach, uma música adequada e os exercícios preliminares propostos pela autora. O Livro Básico dos Chakras irá definitivamente a compreender e a sentir como os chakras são parte fundamental da sua saúde e da sua vida".


Introdução


"Nossa era preza a franqueza e dá valor ao acesso irrestrito às informações. As pessoas estão preparadas para lutar pelo direito de saber, de aprender e de compartilhar as informações relacionadas com o seu dia-a-dia. Enquanto sociedade, não gostamos de sentir que alguma área de experiência é proibida, limitada ou restrita. A ideia de que alguma actividade deve ser mantida em segredo contraria a natureza da democracia. Esta é, verdadeiramente, a era de Todo Homem e Toda Mulher.


O tema deste estudo foi mantido em segredo durante muitos séculos. O conhecimento dos chaktas foi passado de mestre a aluno como parte de uma tradição espiritual oral. Desse modo, o conhecimento foi preservado. As pessoas alcançaram aos poucos uma total compreensão das dádivas e das responsabilidades inseparáveis do despertar dos chakras. Os tempos mudam e, posteriormente, alguns aspectos desses ensinamentos foram registados e ultrapassaram os limites da linhagem original.


Nossa tradição religiosa nos deixa despreparados para acreditar que qualquer coisa de natureza espiritual poderia justificar um segredo. De facto, a face exotérica da religião, com sua ênfase em manter artigos de fé e compartilhar actos de adoração, fornece um veículo de que qualquer pessoa pode participar. A face esotérica da religião, ao contrário, oferece a prática antes da doutrina. Esotérico significa, simplesmente, "para poucos". Não é um caminho amplo que a todos convida. Paradoxalmente, a porta do caminho esotérico está sempre aberta a todos; contudo, a admissão só é buscada por poucos.


Os ensinamentos esotéricos comumente são considerados secretos. Este facto criou uma injustificada atmosfera de suspeita e de mal-entendidos. Na realidade, o conhecimento esotérico não pode ser transmitido da mesma maneira como o são outros ramos do saber. Se eu lhe disser, por exemplo, que você tem uma certa quantidade de centros de energia, ou chakras, talvez você não me dê crédito. Se você não se deixar persuadir pela minha declaração, ficará ainda menos convencido pelos meus argumentos e, se estiver inclinado a acreditar em mim, sua aceitação neste estágio nada mais é do que um assentimento intelectual. A única maneira pela qual você pode, realmente, desenvolver uma crença inabalável na realidade que acabo de descrever é participar, activamente, do seu próprio processo de compreensão. As descobertas que fizer serão inteiramente pessoais e dependerão de um grande número de factores. Caso você não queira testar essa hipótese esotérica por si mesmo, a realidade dos chakras, inevitavelmente, lhe escapará.


O caminho esotérico exige o seu envolvimento activo. Você não pode ser um mero espectador ou observador. Você precisa agir. Se você agir segundo os princípios esotéricos e executar as práticas neles baseadas, produzirá uma mudança. Ninguém mais poderá fazer isso por você. Você é o único responsável pela sua evolução.


À medida que o processo de metamorfose total tem início e ganha impulso, suas atitudes, seu sistema de crenças, seus valores e aspirações passam, naturalmente, por uma transformação radical.
Isso ocorrerá gradualmente enquanto o processo vai agindo no seu próprio ritmo. O processo de reorientação e do eventual renascimento é, em si mesmo, um segredo. è individual, frágil e precioso, como a criança que se desenvolve dentro da protecção do útero. O nascimento de um novo nível de consciência requer um ambiente adequado.


O caminho esotérico entrelaça o seu trajecto com o das principais religiões, vindo à tona e submergindo de acordo com os ditames das circunstâncias externas. A Cabala representa a face interna do Judaísmo. A tradição sufista, a face interna do Islamismo. O Budismo Shignon representa o caminho interior do Budismo japonês. O Tantra combina as sendas internas do Hinduísmo e do Budismo. Curiosamente, todas essas tradições têm uma profunda compreensão dos chakras.


O conhecimento dos chakras está agora passando para o domínio público. Isso não deve causar surpresa, tendo em vista que a Nova Era está cada vez mais próxima. Existe, hoje em dia, uma sede genuína de todos os assuntos esotéricos. A sociedade ocidental foi construída sobre as fundações rochosas dos ganhos materiais e do poder exterior. A religião exotérica perdeu sua autoridade. As pessoas estão voltando aos caminhos antigos e mais suaves em busca de uma nova moral e orientação ética. Existe um desejo genuíno de elevação espiritual e envolvimento pessoal que não será facilmente aplacado nem tampouco dissolvido. Esse sentimento é extremante profundo. (...) "



Na internet:

- O blog da autora: http://www.naomiozaniec.co.uk/

21/04/2009

Arte que se ouve: Supertramp


Olá a todos.

Passaram 4 meses desde o último post. Mas voltei destas "férias do blog". Agradeço-vos sobretudo por continuarem a visitar o Sta Arte.


Hoje passei o dia a ouvir Supertramp. É uma das bandas cujo som me remete à infância. Sinto-me afortunada por ter crescido rodeada com a música de nomes como os Beatles, Bob Marley, Bob Dylan, Zeca Afonso, Abba, Neil Young, Supertramp e tantos outros. Aos 2 anos, isto em 1981, passava horas entretida com o rádio leitor de cassetes, põe cassete, tira cassete, play, stop... Lembro-me de aos 6 anos ter uma cultura musical muito mais ampla que outros miúdos da escola, graças aos meus pais. Acho que isso foi fundamental para fazer crescer em mim o gosto pela música que tenho. E isso é algo que não se perde.


Acho que os Supertramp foram daquelas bandas subvalorizadas, pelo menos a nível comercial. Lançaram o primeiro albúm em 1970, mas só em 1974 fizeram sucesso com temas como "Dreamer" e "School".

Tenho a certeza que esta será uma daquelas bandas que serão redescobertas pelas gerações mais novas, o que lhes trará novos fãs e um novo fôlego. Para quem não conhece vale a pena descobrir a sua discografia. Para começarem essa descoberta recomendo temas como "Dreamer", "Give a little bit", "Logical song" e "Breakfast in America". Mas, sublinho que esta banda está longe de se ficar por estes 4 temas, muitos mais há dignos de registo.



Vejam:








Roger Hogdson solo ao vivo:





Na internet:

Supertramp na Wikipédia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Supertramp



Site de Roger Hogdson - http://www.rogerhodgson.com/
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