06/04/2008

Arte que se joga: Zx Spectrum


Pois é, lembrei-me de mais uma rúbrica. Como gosto de jogos, sejam eles de tabuleiro, para o computador ou até para consolas, decidi falar-vos dos jogos que aprecio.

Mas, antes de falar especificamente sobre um jogo qualquer, gostaria de deixar aqui algumas palavras que poderiam dar origem a debate. Sublinho, caros visitantes, que a vossa opinião é sempre benvinda!

Resumidamente gostaria de salientar que, como tudo na vida, os jogos apresentam pontos positivos e negativos. Jogar é um prazer, um hobby, dependendo do jogo pode originar bons momentos em grupo ou sozinho, estimula o raciocínio e até serve para se apreender diversos conceitos como "trabalhar em equipa".

No entanto, os pais devem estipular um conjunto de regras bem definidas se o utilizador do jogo for uma criança, onde estipulam quanto tempo e a que dias poderá jogar, as tarefas que terá de cumprir para poder jogar - por exemplo, fazer primeiro os trabalhos de casa, bom comportamento em casa e na escola, etc, e, sobretudo ter a coragem e o dinamismo de lhes retirar o jogo definitivamente se a criança tiver uma alteração de comportamente devido ao jogo. Acontece com muita regularidade que as crianças ficam bastantes agressivas depois de uma sessão de jogo, o que não é de estranhar, pois muito dos conteúdos são violentos.

Gostaria de apelar sobretudo para a importância de os pais se informarem detalhadamente sobre cada jogo, depois em boa consciência reflectirem sobre se o mesmo é adequado e, só aí procederem à compra do mesmo, por mais que a criancinha bata o pé, grite, berre e exija.


Pois bem, opiniões à parte, hoje trago-vos um pedacinho da história dos videojogos.

Comecei a jogar há mais de 20 anos, num Zx Spectrum, presente dos meus pais. Para os miúdos de hoje em dia, o Zx Spectrum faz parte da pré-história e até duvido que muitos tenham sequer ouvido falar deste microcomputador, que trouxe à minha geração tantos momentos de prazer.

Este microcomputador não era mais do que um teclado, um rádio leitor de cassetes e alguns cabos, que se ligavam ao televisor lá de casa.

Os jogos vinham em cassetes. Ligávamos a máquina, colocávamos a cassete no leitor e esperávamos uma eternidade até que o jogo carregasse, sem esquecer o barulhinho agudo e tão distinto que acompanhava este processo. Os jogos também não se comparam aos de hoje. Na época era o Pac Man, o Space Raiders, Ground Attack. Que nostalgia!



"O Sinclair ZX Spectrum foi o mais influente dos microcomputadores de 8 bits em Portugal, durante a década de 1980. Foi lançado em Inglaterra em 1982 pela companhia Sinclair Research. Em Portugal a sua distribuição começou a ser feita pela Triudus e logo a seguir pela Landry (que foram os primeiros a fornecer manuais em Português).

Baseado num processador Zilog Z80-A a 3,50 MHz com 16 KBytes de ROM, o Spectrum estava disponível em duas versões, uma com 16 Kbytes de RAM e outra com 48 Kbytes. Era possível expandir internamente o Spectrum 16 Kb para 48 Kb através da adição de 8 chips de memória e mais uns chips de controle.
O desenhador do hardware foi Richard Altwasser da Sinclair Research e o software (em ROM) foi escrito por Steve Vickers por contrato para a Nine Tiles Ltd, os autores do Sinclair BASIC. O responsável pela aparência final do Spectrum foi o designer industrial Rick Dickinson da Sinclair Research.

Com o nome original de ZX82 a máquina foi rebaptizada ZX Spectrum por Sir Clive Sinclair de modo a realçar o facto deste computador produzir imagens a cores em vez do tradicional preto e branco, como acontecia com os computadores anteriores da Sinclair, o ZX80 e o ZX81.
Como era normal nos micros daquela altura, o Spectrum ligava-se a uma televisão mas, ao contrário dos seus antecedentes ZX80 e ZX81, a imagem apresentava uma qualidade muito melhor. No entanto, as primeiras versões (edições 1 e 2) tinham alguns problemas de estabilidade de cor, que tendia a variar à medida que o computador aquecia.

Apesar de hoje nos parecer algo rudimentar, a imagem do Spectrum era praticamente perfeita para ser ligado a uma TV portátil.

O modo de texto do Spectrum era constituído por 24 linhas de 32 caracteres, que equivalia a uma resolução gráfica de 256 pixéis na horizontal e por 192 pixéis na vertical. O Spectrum podia produzir 15 cores, 8 cores de base, numeradas de 0 a 7. Preto (0), Azul (1), Vermelho (2), Magenta (3), Verde (4), Cyan (5), Amarelo (6) Branco (7).
A essas 8 juntavam-se mais 7 cores produzidas a partir das cores base mais brilho (BRIGHT), 0 preto BRIGHT era igual à cor base. A imagem gerada pelo Spectrum era guardada em memória logo a seguir ao fim da ROM, ou seja, a partir do byte 16,384. O bitmap ocupava 6 Kbytes (6144) e eram usados mais 768 bytes (32x24) que continham codificada a informação para cor, brilho e flash. Esta estratégia de ter uma resolução de cor diferente da resolução de pixeis conduzia a alguns efeitos bizarros, que eram conhecidos por choque de atributos. Entretanto, esta estratégia foi necessária para acomodar um bitmap de 49152 pontos em 6K de memória, que de outra forma ocupariam toda a RAM disponivel. (...)"


fonte: wikipédia



Sites:

Jogos do Spectrum - http://www.zxspectrum.net/


2 comentários:

Anónimo disse...

Olá, gostaria só de notificar que o link para o Universo Spectrum, está desactualizado! Mudou de URL para: http://zxspectrum.retrobox.org/

ana chagas disse...

Obrigada Merlin ;)

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