09/04/2008

Inspiração: Algo que aprendi hoje sobre o nosso cérebro


Caros visitantes, gostaria de partilhar convosco algo que aprendi hoje sobre o cérebro e as capacidades do mesmo.


Enquanto corria pelos canais da televisão, parei no Sic Mulher. Estava a dar o programa do Dr. Phil, e parei por aí porque me identifiquei com a temática.

Assim como a jovem que estava sentada no plateau, também eu, quando era estudante sofria de uma grande ansiedade aquando dos testes. Percebi tão bem o quase desespero dessa jovem quando se focava os sintomas dessa ansiedade: as "brancas", as naúseas, o suor, a indisposição, a voz interior que mina a confiança.

Oh, quantas guerras tive ao longo dos anos com professores porque mal o enunciado era colocado em cima da mesa eu tinha que correr para a casa de banho!

Focaram também casos de estudantes com notas muito baixas que melhoraram, e muito, a sua prestação com alguns exercícios e, acima de tudo aumentaram a sua auto-estima.


Portanto, sem mais demoras, eis o que aprendi:


- A respiração é fundamental. Quando estamos ansiosos quase até que paramos de respirar. Consequentemente quanto menos oxigénio o nosso cérebro receber, pior será a resposta às tarefas que temos pela frente. Mas, se cada vez que nos sentirmos ansiosos, desconcentrados, efectuarmos algumas respirações profundas e demoradas, o nosso cérebro receberá oxigénio suficiente para agir com calma e dinamismo.


- Mascar pastilha elástica sem açúcar pode ajudar. Sei que parece rebuscado, mas isto tem uma explicação lógica. É que ao mascar pastilha elástica, os movimentos que fazemos ajudam a abrir as vias respiratórias, logo ajudam o nosso cérebro a receber mais oxigénio.


- Ouvir música ritmada. Esta eu tenho que contar à minha mãe, porque muito ela sofreu com o meu hábito de estar sempre a ouvir música, bem alto. E, afinal, as músicas ritmadas estimulam a actividade cerebral, ajudam o processo de pensamento, e é altamente benéfico.

Foi dito explicitamente no programa que a ideia pré concebida dos pais mandarem os filhos fazerem os deveres no seu quarto em silêncio em nada ajuda. As nossas "célulazinhas cinzentas" gostam é de bailarico!


- O açúcar mata o cérebro! Pois, afinal os neurónios não gostam daqueles cereais de pequeno-almoço para a criançada, com bonecada e muito açúcar, que prometem muita energia ao longo do dia. Realmente, ao comerem este tipo de cereais, devido ao excesso de açúcar que estes contém, as crianças ficam muito eléctricas durante 1 hora ou 2, mas depois ficam numa espécie de coma.

O ideal é metade em proteínas, metade em hidratos de carbono complexos.


Para se informarem mais sobre alimentação, deixo já um link:



- Movimento. Pelos vistos o nosso cérebro também aprecia um pouco de exercício físico. Mas não é esquisito neste aspecto, pelos vistos fica mais do que satisfeito se colocarmos uma música e nos formos abanando. Se tiverem vergonha, fechem as cortinas, mas mexam-se!


- Outro tipo de exercício fundamental é o chamado de "ginástica mental", pois ferramenta que não é utilizada acaba por enferrujar.

O aconselhado é arranjar um daqueles cd's onde uma voz radiofónica nos vai levando por várias imagens mentais - "você está a entrar descalço numa praia de areia branca, sentindo um calor agradável na planta dos pés" - estão a ver quais são?!

É que, mais uma vez, a receita que agrada ao nosso cérebro é um misto de imaginação e relaxamento. Façam isto cerca de 20 minutos todos os dias e o vosso cérebro ficar-vos-á grato por toda a vida.


- O último truque é a repetição de afirmações positivas. Se estivermos perante a mesma mensagem muitas vezes o nosso cérebro vai acreditar na mesma como sendo verdadeira, levando todo o nosso organismo, a nossa psique, a agir de acordo com essa mensagem.

Se uma pessoa pensar consecutivamente que "não presta", acaba por acreditar nisso, e que tipo de concretizações podemos esperar por parte desta?

Mas, se em voz alta e repetidamente, essa pessoa, (e refiro-me a todos nós), disser "Eu sou excelente", "Eu sou capaz", "Eu sou criativa, bondosa, saudável, empatética, etc, etc, etc", o cérebro vai assumir essas verdades e vai agir conforme as mesmas.

Isso também leva a uma reflexão sobre o que dizemos aos outros. Se queremos que alguém aja de forma "excelente" não o vamos conseguir através de agressão verbal, dizendo-lhe o oposto.


Concluíndo, os jovens que serviram de exemplo no painel, através destes exercícios passaram as suas notas escolares de negativas a bons e muito bons. Mais importante ainda, é que passaram a acreditar muito mais nas suas capacidades, ganharam confiança em si. Inclusivé subiram pontos no seu Q.I.


Pareceu-me importante partilhar isto convosco, espero que tenham gostado!


O livro em que este episódio do Dr. Phil se baseou:


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