29/06/2008

Arte que se lê: "Les Aventures de Tintin" de Hergé


Na minha mente, arrumo as aventuras de Tintin numa gaveta partilhada com Poirot, Klimt, todos os objectos da exposição de Art Deco no Museu de Sintra e, muitos mais. Aliás, com tudo e todos que me remetam aos anos 20 e 30, sobretudo europeus.


Essa época, que me fascina, cristalizou-se de tal forma no consciente colectivo, que basta um pequeno pormenor, reminiscência para ser identificada.


Associo Tintin às peças de mobiliário em exposição no museu, não por ligeireza, mas porque a essência da época transpiram em ambos - o mesmo conteúdo, formas distintas. Tintin é um repórter que se envolve em aventuras, viaja para destinos exóticos, é um explorador. Assim era o propósito de vida ideal nesses anos idos, igualmente traduzidos por tapeçarias com temas da mitologia egípcia - influência das grandes descobertas arqueológicas, madeiras exóticas, nácar, laque, a busca da excentricidade e mitologia oriental transportada para dentro de casa.


Tintin lembra-me tudo isso. Sobretudo, trago aqui Tintin, porque as suas aventuras têm concerteza lugar no imaginário dos que são mais jovens hoje em dia, ou pelo menos deveriam.






Tintim (ou Tintin, no original em francês) é o protagonista da série de ficção de banda desenhada (português europeu) ou história em quadrinhos (português brasileiro) conhecida como A Aventuras de Tintim (Les aventures de Tintin, no original). O personagem foi criado pelo quadrinista belga conhecido como Hergé em 10 de janeiro de 1929.




A teoria corrente indica que Hergé baptizou a sua personagem como Tintim em homenagem ao álbum de Benjamin Rabier escrito em colaboração com Fred Isly, denominado Tintin lutin (1897). Tal teoria parece corresponder à verdade, uma vez que, para além do nome, são facilmente verificáveis algumas semelhanças existentes entre Onésime, personagem do álbum referido, e o Tintim de Hergé. O nome Tintim aparece pela primeira vez em 1929, data que pode ser assinalada como a sua nascença gráfica.




Dado que a série de quadrinhos possuiu uma existência de quase meio século, a personalidade de Tintim sofreu sutis alterações ao longo de sua evolução, embora sua caracterização tenha se mantido consistente durante todo o seu percurso. O personagem normalmente é apresentado como um jovem repórter (cuja idade vai presumivelmente da adolescência até a juventude), de espírito aventureiro e curioso, constantemente envolto em casos de investigação criminosa ou em conspirações políticas, geralmente guiado por uma personalidade descrita como nobre, audaciosa e perspicaz. Eventualmente o personagem passa uma imagem de inocência, ainda que procure responsabilizar-se por seus atos de forma presumivelmente bastante madura (não raro criando situações em que dá "lições de moral" em outros personagens mais velhos).
Entretanto, a evolução da série em quadrinhos (que vai da década de 1930 até os anos 70) faz com que a descrição do personagem reflita a forma como a visão de mundo de seu autor (e da própria civilização ocidental, de uma forma geral) se altera, livrando-se de preconceitos ou agregando outros, de forma que o personagem possua um leve sentimento colonialista e eurocêntrico em suas primeiras histórias e passe a lutar pela independência das antigas colônias sul-americanas nas últimas histórias.



Tintim era desenhado como um garoto de pele clara e cabelos castanhos, apresentando um característico topete que viria a se tornar praticamente sua marca registrada. Em praticamente todas as suas histórias, Tintim era retratado vestindo uma blusa de lã azul e um culote bege. Porém, dependendo da região do mundo em que se encontrava, ele poderia eventualmente trajar as vestimentas típicas daquele local.




Possivelmente, o personagem da série em quadrinhos que mais esteja associado emocionalmente a Tintim seja o seu cachorro de estimação, apelidado de Milu, um fox terrier de pêlo branco. O cão acompanha o repórter desde suas primeiras histórias, demonstrando uma esperteza e uma lealdade superiores aos demais cães.
Da mesma forma, ao longo de suas histórias, Tintim colecionou uma série de aliados. Dentre todos, talvez o mais importante seja o Capitão Haddock, arquétipo do marinheiro beberrão e ranzinza, mas de bom coração. Outro personagem importante foi o Professor Girassol, igualmente o arquétipo do gênio cientista/inventor das histórias de ficção.




fonte: wikipédia




site oficial: http://www.tintin.com/




Veja aqui:








Tintin no templo do sol pt 1- http://www.youtube.com/watch?v=2Uqgua-37UY

Tintin no templo do sol pt 2 - http://www.youtube.com/watch?v=ZFjKPyJXrPw


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