27/01/2008

Arte Antiga: Mesopotâmica - Assíria

A Arte da Assíria sucede à expressão Suméria tratada no post anterior, pertencendo ambas ao grupo de artes consideradas Antigas, e ao subgrupo da Arte Mesopotâmica.

Arte e Arquitectura Assíria

"A história da arte primitiva assíria data do século XVIII ao XIV a.C., mas é pouco conhecida. A arte do período assírio médio ou mesoassírio (1350 a.C. a 1000 a.C.) mostra sua dependência das tradições estilísticas babilônicas. Os temas religiosos são apresentados de uma forma solene e as cenas profanas, de maneira mais naturalista. O zigurate foi a principal forma de arquitetura religiosa assíria e o uso de tijolos vitrificados policromáticos, muito comum nessa fase. A arte assíria genuína teve sua época fulgurante no período neoassírio ou período assírio tardio (1000-612 a.C.). Com Assurbanipal II, que converteu a cidade de Nimrud (antiga Calah da Bíblia) em capital militar. Dentro de seus muros, encontravam-se a cidadela e as principais construções reais, como o palácio do noroeste, decorado com esculturas em relevo. Sargon II, que reinou entre 722 e 705 a.C., criou uma cidade de planta nova, Dur Sharrukin (atual Jorsabad), que estava rodeada por uma muralha com sete portas, três delas decoradas com relevos e tijolos vitrificados. No interior, erguia-se o palácio de Sargon, um grande templo, as residências e os templos menores. Seu filho e sucessor, Senaqueribe, que reinou entre os anos de 705 e 681 a.C., mudou a capital para Nínive, onde construiu seu próprio palácio, o qual denominou “palácio sem rival”. Os assírios adornaram seus palácios com magníficos relevos esculturais. A arte dos entalhadores de selos do último período assírio é uma combinação de realismo e mitologia. Mesmo nas cenas naturalistas, aparecem símbolos dos deuses. Datam desse período, em Nimrud e em Jorsabad, fabulosas esculturas de marfim. Na primeira, foram encontradas milhares de pequenas figuras de elefantes, que manifestam uma grande variedade de estilos. Os antigos povos da Mesopotâmia e da Anatólia usavam a escrita cuneiforme, sistema que provavelmente teve origem na Suméria. Consta de 600 caracteres, cada um dos quais representa palavras ou sílabas escritas em tábuas de argila ou de pedra. As terras baixas da Mesopotâmia abarcam a planície fértil, porém seus habitantes tiveram que enfrentar o perigo das invasões, as extremas temperaturas atmosféricas, os períodos de seca, as violentas tormentas e os ataques das feras. Sua arte reflete, ao mesmo tempo, sua adaptação e seu medo destas forças naturais, assim como suas conquistas militares. Estabeleceram núcleos urbanos nas planícies, cada um dominado por um templo, que foi o centro do comércio e da religião, até que foi desbancado em importância pelo palácio real. O solo da Mesopotâmia proporcionava o barro para o adobe, material de construção mais importante desta civilização. A arte assíria genuína teve sua época fulgurante no período neoassírio ou período assírio tardio (1000-612 a.C.). Com Assurbanipal II, que converteu a cidade de Nimrud (antiga Calah da Bíblia) em capital militar. Dentro de seus muros, encontravam-se a cidadela e as principais construções reais, como o palácio do noroeste, decorado com esculturas em relevo. Sargon II, que reinou entre 722 e 705 a.C., criou uma cidade de planta nova, Dur Sharrukin (atual Jorsabad), que estava rodeada por uma muralha com sete portas, três delas decoradas com relevos e tijolos vitrificados. No interior, erguia-se o palácio de Sargon, um grande templo, as residências e os templos menores. Seu filho e sucessor, Senaqueribe, que reinou entre os anos de 705 e 681 a.C., mudou a capital para Nínive, onde construiu seu próprio palácio, o qual denominou "palácio sem rival". Os assírios adornaram seus palácios com magníficos relevos esculturais. A arte dos entalhadores de selos do último período assírio é uma combinação de realismo e mitologia. Mesmo nas cenas naturalistas, aparecem símbolos dos deuses. Datam desse período, em Nimrud e em Jorsabad, fabulosas esculturas de marfim. Na primeira, foram econtradas milhares de pequenas figuras de elefantes, que manifestam uma grande variedade de estilos. "


As origens dos Assírios

"Umas poucas menções na Bíblia, referências esparsas em autores gregos, era tudo o que se sabia da Assíria até o séc. 19. As grandes escavações empreendidas a partir de 1840 e a decifração de numerosas inscrições (só a biblioteca de Assurbanipal, de Nínive, forneceu 22 mil tábulas gravadas) permitiram reconstruir, com certa minúcia, o passado desse grande império. Restam zonas de sombras. As listas assírias de reis, como a de Khorsabad, encontrada em 1932-1933, ou as de oficiais epônimos (o primeiro ano de um reinado recebia o nome do rei; os seguintes, o de algum dignitário), são, todas, imcompletas e inexatas, quando não fantasiosas. As sumérias, por exemplo, a Dmuzi, de Badtibira, de 28.800 anos de reinado; a Enmenduranna, de Sipar, 72.000. Tais numeros são inaceitáveis, quer se trate de anos solares, quer lunares; ademais os cronologistas não estão de acordo quanto à data em que os anos solares substituíram os lunares na Mesopotâmia. Acresce que certos reis cujos nomes chegaram até nós em estelas ou outros monumentos não constam de qualquer relação dinástica. O próprio conceito de dinastia é moderno e não se aplica com exatidão ao caso da Assíria, onde nem sempre houve sucessão contínua, no sentido tradicional, e nem sempre a sucessão se fez de pai para filho. A realeza parece ter passado, em certas épocas, de cidades para cidades. Em outras, várias dinastias coexistiram e houve centros simultâneos de poder. Assim, reis aparentemente distanciados no tempo foram, de fato, contemporâneos. A rigor,na Assíria, rei era o deus local, de que o prìncipe não passava de representante ou vigário, isto é, o que fazia as suas vezes. Não é uniforme a terminologia empregada, nem é nítida a diferença entre os títulos assírios de luggal (rei) e ensi (governador). Às vezes, o ensi é um preposto do luggar, às vezes o luggar insiste em usar o título de ensi, ou por motivo religioso (reservar o título maior para a divindade, a que pertence de direito), ou por motivo político (não ferir a susceptibilidade da população, como aconteceu cada vez que a Babilônia foi conquistada)."


Civilização Assíria

"Antigo país da Ásia, localizado ao norte da Mesopotâmia, a partir da fronteira norte do atual Iraque. Suas conquistas se estenderam aos vales dos rios Tigre e Eufrates. A parte ocidental do país era uma estepe adequada apenas a uma população nômade. Entretanto, a parte oriental era apropriada para a agricultura, com colinas cheias de bosques e férteis vales banhados por pequenos rios. A leste da Síria se encontram os montes Zagros; ao norte, um escalão de platôs conduz ao maciço armênio; a oeste se estende a planície da Mesopotâmia. Ao sul se encontrava o país conhecido primeiro como Sumer, depois Sumer e Acad e, mais tarde, Babilônia. Mesopotâmia é o nome que os antigos gregos deram a toda a região em que surgiram esses países, incluindo a Assíria. As cidades mais importantes da Assíria, todas situadas no território do atual Iraque, eram Assur, atualmente Sharqat; Nínive, da qual os únicos vestígios que indicam sua localização são dois grandes tells (colinas formadas sobre ruínas), Quyunyik e Nabi Yunas; Calach, hoje Nimrud, e Dur Sharrukin, atualmente Jursabad (Jorsabad). A literatura assíria era praticamente idêntica à babilônica, e os reis assírios mais cultos, principalmente Assurbanipal, se gabavam de armazenar em suas bibliotecas cópias de documentos literários babilônicos. A vida social ou familiar, os costumes matrimoniais e as leis de propriedade também eram muito parecidas. E as práticas e crenças religiosas, muito semelhantes às da Babilônia, inclusive o deus nacional assírio, Assur, foi substituído pelo deus babilônio Marduk. A principal contribuição cultural assíria ocorreu no campo da arte e da arquitetura. Segundo os descobrimentos arqueológicos, a Assíria foi habitada desde o início da era paleolítica. Apesar disso, a vida sedentária não teve origem nessa região, até cerca de 6500 a.C. O fim do Império Assírio ocorreu no ano de 612 a.C., quando o exército, comandado por seu último rei, Assur-Uballit II (612-609 a.C.), foi derrotado pelos medas em Harran. Ao longo de sua história, o poder da Assíria dependeu quase que inteiramente de sua força militar. O rei era o comandante-em-chefe do exército e dirigia suas campanhas. Embora em teoria fosse monarca absoluto, na realidade os nobres e cortesãos que o rodeavam, assim como os governadores que nomeava para administrar as terras conquistadas, tomavam frequentemente decisões em seu nome. As ambições e intrigas foram uma ameaça constante para a vida do governante assírio. Essa debilidade central na organização e na administração do Império Assírio foi responsável por sua desintegração e colapso."


- Clique no link para ver um mapa da Assíria:

http://www.historiadomundo.com.br/assiria/mapa-civilizacao-assiria/



Fontes:

http://www.historiadomundo.com.br/assiria/

Imagem de um Lamassu, (um colossal animal alado, com cabeça humana, utilizado aos pares para flanquear a entrada de palácios), retirada de wikipédia.

4 comentários:

Meus Netos...Minha Fortuna!!! disse...

Olá minha querida Ana!

Não não me esqueci de si, nem do seu cantinho!...
Simplesmente a minha netinha a minha querida "tsumsni" como eu lhe chamo, está cada vez mais irreqieta,está a crescer... é normal...por isso tenho de ter atenção redobrada com ela.

Mas hoje já está com a mamã e o papá e eu vim aqui para aprender um pouco mais sobre a história da arte!
Como sabe eu gosto de História da Arte, sei pouco, mas tenho aprendido umas coisinhas com os seus posts!.

Por isso, agradeço-lhe, sinceramente, é um prazer ler... e aprender!

Aproveito para lhe desejar um óptimo fim de semana
Um Grande abraço da
Cassilda

Meus Netos...Minha Fortuna!!! disse...

Bom fim de semana
Bjs
Cassilda

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nive, many great post her, thx for sharing

Credit Card for people With Bad Credit disse...

very nice and good post, thx for sharing

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