13/01/2008

Arte Antiga: Cestaria


“A cestaria, cuja origem, no nosso país remonta pelo menos, à cultura castreja, (séc.VI a.c.), continua a ser nos nossos dias, uma actividade indispensável na economia da vida rural e doméstica. No norte de Portugal, a cestaria faz-se representar por uma infinidade de objectos, de formatos e feitios diversos, executados em junco, palha centeia, madeira e verga, segundo várias técnicas e destinados a diferentes usos, desde os trabalhos rurais ao transporte de compras. Os cestos, destinados aos serviços rudes da lavoura, da pesca e do comércio, são feitos com madeira rachada em tiras, levrada no banco e encastrada.(...) Para serviços mais limpos são fabricados cestos com vergas – varas de vime e salgueiros, a que se tirou a casca – como o açafate, usado principalmente como cestinho de costura, e a cesta de cigana, muito popular entre as vendedeiras ambulantes, que nela transportam a fruta, o peixe, a hortaliça ou as quinquilharias”(...)
Citações da obra “Artesanato da Região Norte”, Instituto do Emprego e Formação Particular, Delegação Regional do Norte, Núcleo de Apoio ao Artesanato, Porto, 1996.



" Nesta arte, há, antes de mais, que saber os princípios. Normalmente a obra faz-se do fim (fundo) para o princípio (boca) e consta no entrelaçamento de matérias-primas de origem vegetal.Esta actividade tem vindo a desaparecer, devido à concorrência dos plásticos, mas ainda subsiste em regiões onde o artesão foi capaz de se adaptar às novas circunstâncias, passando a ter uma função essencialmente decorativa."
in
http://www.cm-resende.pt/93

Nota: foto de artesã retirada de
http://www.cm-satao.pt/

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